No primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 7 por cento na recolha seletiva na área de abrangência da Resíduos do Nordeste, comparativamente ao período homólogo em 2023.
Em comunicado, aquela empresa intermunicipal que gere o sistema de tratamento de resíduos de todo o distrito de Bragança e ainda de Vila Nova de Foz Coa, adianta que foram recolhidos nos primeiros 6 meses deste ano cerca de 2060 toneladas de materiais recicláveis.
Para João Gonçalves, presidente do Conselho de Administração da Resíduos do Nordeste, os números “são animadores” e já refletem o investimento que tem sido feito, dando como exemplo os cerca de 1000 ecopontos e 14 ecocentros disponíveis, sem esquecer o projeto de recolha de resíduos porta a porta, que está a dar os primeiros passos. ” É com agrado que comparando os dois primeiros semestres de 2023 e 2024 vemos que neste deste ano temos um aumento assinalável de 7% que corresponde nomeadamente no papel e cartão a mais de 11% de recolha e de facto isto só se consegue com investimento nomeadamente para por ao serviço dos utentes de cerca de 1000 ecopontos, 14 ecocentros e também uma entrada em funcionamento e exploração do novo centro de triagem de embalagens de resíduos do nordeste portanto e depois também os serviços associados de recolha porta a porta e portanto um investimento numa área que não tem muita visibilidade mas que é essencial em termos ambientais”, refere.
Para além disso, João Gonçalves sublinha uma evidente maior sensibilização dos cidadãos para a necessidade de enveredar pela separação seletiva das embalagens. ” Este bom indicador, só se consegue não só com a sensibilização mas com o esforço e com a vontade dos cidadãos em aderirem em cada vez mais desta forma de tratarmos o nosso lixo”, acrescenta.
Relativamente à recolha indiferenciada, a Resíduos do Nordeste revela que também houve um crescimento de 7%, cerca de 1682 toneladas, comparado com o mesmo período do ano passado.
Um aumento que o presidente da administração associa ao facto de ter existido “um crescimento da economia portuguesa”.
Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista) Gonçalo Sá (estagiário da UBI, Universidade da Beira Interior)